OSCARZINHO, O PROFESSOR
"Cidade Virtuália.
Praça bem cuidada; canteiros repletos de flores diversas o que dava um efeito visual e uma mistura de perfumes indescritível.
O proprietário da universidade, localizada em frente, patrocinava os insumos, mudas e preço da mão-de-obra dos dois jardineiros. A prefeitura só fazia aguar todas as tardes as 17h00min h, regularmente.
Todos os bancos, da praça, dezenas deles, eram patrocinados e, nos encostos, tinham propagandas das várias lojas dos muitos bairros da cidade.
Num desses bancos estavam dois estudantes, por volta das nove horas da manhã, apavoradíssimos e preocupados, pois não conseguiam resolver um exercício de mecânica quântica e, este, valia a nota do mês além, de um prêmio estipulado pelo professor Oscarzinho. Este professor era um fanático pelo que lecionava Mecânica Quântica e Física Nuclear.
Um dos estudantes lia em voz alta o enunciado várias vezes e... nada! Os dois rabiscavam, rabiscavam e... nada!
Num banco próximo um senhor maltrapilho prestava atenção naquilo e como tinha problemas com a fala e ainda tinha o rosto torto, aliás, mais torto que os próprios braços, pernas e pés, gesticulava horrendamente:
- Ãhn, ãhn, ô, ô, ô, ôoooooo! - balbuciava o coitado fonemas indecifráveis, aos jovens, apontando para os papéis e lápis que estavam ao lado deles no banco.
- Pô! já está difícil de resolver este exercício e ainda esse sujeito fica nos importunando. Vamos sair daqui, Aarão!
- Está certo, Abraão, vamos para outro canto!
Falaram isto e entraram no campus universitário deixando sobre o banco alguns papéis e um toquinho de lápis.
Praça bem cuidada; canteiros repletos de flores diversas o que dava um efeito visual e uma mistura de perfumes indescritível.
O proprietário da universidade, localizada em frente, patrocinava os insumos, mudas e preço da mão-de-obra dos dois jardineiros. A prefeitura só fazia aguar todas as tardes as 17h00min h, regularmente.
Todos os bancos, da praça, dezenas deles, eram patrocinados e, nos encostos, tinham propagandas das várias lojas dos muitos bairros da cidade.
Num desses bancos estavam dois estudantes, por volta das nove horas da manhã, apavoradíssimos e preocupados, pois não conseguiam resolver um exercício de mecânica quântica e, este, valia a nota do mês além, de um prêmio estipulado pelo professor Oscarzinho. Este professor era um fanático pelo que lecionava Mecânica Quântica e Física Nuclear.
Um dos estudantes lia em voz alta o enunciado várias vezes e... nada! Os dois rabiscavam, rabiscavam e... nada!
Num banco próximo um senhor maltrapilho prestava atenção naquilo e como tinha problemas com a fala e ainda tinha o rosto torto, aliás, mais torto que os próprios braços, pernas e pés, gesticulava horrendamente:
- Ãhn, ãhn, ô, ô, ô, ôoooooo! - balbuciava o coitado fonemas indecifráveis, aos jovens, apontando para os papéis e lápis que estavam ao lado deles no banco.
- Pô! já está difícil de resolver este exercício e ainda esse sujeito fica nos importunando. Vamos sair daqui, Aarão!
- Está certo, Abraão, vamos para outro canto!
Falaram isto e entraram no campus universitário deixando sobre o banco alguns papéis e um toquinho de lápis.
O mendigo mudou, com sacrifício, de
seu assento para aquele banco. Pegou o lápis e papel e com tremenda dificuldade
fazia anotações no pedaço de papel e, sorria desengonçado como se estivesse
sentindo prazer no que rabiscava.
- O que está rabiscando nesses papéis Stephen? - era um professor que sempre conversava com o maltrapilho; eles se entendiam muito bem e tinham assunto para horas infindas.
O Stephen mostrou o papel para o professor que pegou nas mãos, olhou e sorriu satisfeito:
- Ah! Ah! Você é um gênio. Depois a gente almoça junto e conversamos. Agora tenho que dar uma aula. Até...
O Stephen balançou a cabeça afirmativamente e o professor entrou no campus levando os escritos do Stephen.
Adentrando na sala, confortável, de aula, todos se levantaram. Era praxe em Virtuália o respeito pelos mestres desde o pré-escolar. O professor disse:
- Bom dia! Sentem-se, por favor, e, pela ordem alfabética de chamada, podem começar a entregar o exercício que mandei resolverem; entreguem de dois em dois!
- Aarão e Abraão, podem vir!
Aarão levantou-se e disse:
- Não conseguimos resolver, mestre. Nem eu, nem Abraão e ninguém da classe!
O professor pediu que Aarão se aproximasse do quadro de 70" touch de LED (último tipo de quadro negro - só em Virtuália), entregou o pedaço de papel do Stephen e disse:
- Copie isto no quadro, é a solução; depois eu explico!
Aarão e Abraão se entreolharam, reconheceram o papel amarelo e não disseram nada. Não tinham o que falar.
E o professor Oscarzinho imperou:
- Amanhã, prova de toda a matéria de Mecânica Quântica. Vou somar com a nota zero do exercício, que não fizeram e dividir por dois!”.
- O que está rabiscando nesses papéis Stephen? - era um professor que sempre conversava com o maltrapilho; eles se entendiam muito bem e tinham assunto para horas infindas.
O Stephen mostrou o papel para o professor que pegou nas mãos, olhou e sorriu satisfeito:
- Ah! Ah! Você é um gênio. Depois a gente almoça junto e conversamos. Agora tenho que dar uma aula. Até...
O Stephen balançou a cabeça afirmativamente e o professor entrou no campus levando os escritos do Stephen.
Adentrando na sala, confortável, de aula, todos se levantaram. Era praxe em Virtuália o respeito pelos mestres desde o pré-escolar. O professor disse:
- Bom dia! Sentem-se, por favor, e, pela ordem alfabética de chamada, podem começar a entregar o exercício que mandei resolverem; entreguem de dois em dois!
- Aarão e Abraão, podem vir!
Aarão levantou-se e disse:
- Não conseguimos resolver, mestre. Nem eu, nem Abraão e ninguém da classe!
O professor pediu que Aarão se aproximasse do quadro de 70" touch de LED (último tipo de quadro negro - só em Virtuália), entregou o pedaço de papel do Stephen e disse:
- Copie isto no quadro, é a solução; depois eu explico!
Aarão e Abraão se entreolharam, reconheceram o papel amarelo e não disseram nada. Não tinham o que falar.
E o professor Oscarzinho imperou:
- Amanhã, prova de toda a matéria de Mecânica Quântica. Vou somar com a nota zero do exercício, que não fizeram e dividir por dois!”.
- O invólucro da alma não reflete a
essência do espírito! – Lefus o Anti-eu
Virtuália, e tudo que nela existe, é uma localidade de realidade virtual e está
nas fronteiras do real com o imaginário.
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