sábado, 29 de junho de 2013

VIDA EM VIRTUÁLIA - YAH - VEH

ARRET
A NOVA MORADA

Yah e Veh  Ou
Yah - Veh
            - Major, assim que aproximarmos de Terra – II use o camuflador! Vamos descer em Big-Brasil sem que esta nave-mãe seja vista. As outras naves, com os pelotões de segurança, devem ficar em órbita até minha segunda ordem, OK?
            - OK, Comandante! Vou repassar a todos esta decisão!
            - Já que não quer que sejamos vistos, Comandante, poderíamos pousar na fazenda dos Flores – dei minha opinião e continuei:
            - Talvez o Juliano nos dê alguma informação da situação de Terra II durante nossa ausência.
            - Ótima ideia, seu Lê!  Major Klausky, vamos para a fazenda dos Flores – ordenou Kobauski.
            - OK! Já estamos pairando às margens do pequeno rio perto da sede da fazenda, senhor!
            - Mantenha a nave camuflada major!
            - Sim, Comandante!
            - Seu Lê, vamos nós dois à casa dos Flores. Etevaldo tente captar qualquer sinal de comunicação dos QG de Virtópolis, OK?
            - Sim, pai; já estou fazendo isto!

            Na fazenda do Zé das Flores:
            - Kobauski! Seu Lê, que bom que está recuperado! Há quanto tempo não temos notícias de vocês – disse Beijo que estava todo maltrapilho e saindo de uma espécie de esconderijo.
            - Eu estou me sentindo outra pessoa, Beijo; parece que nasci de novo. Mas, onde estão Juliano, seu pai e suas irmãs?
            - Estão cativos em Virtópolis. Eu não fui preso porque estava na lavoura de legumes e vi quando levaram todos. Escondi - me numa gruta e só saí quando vi o senhor e o Kobauski. Estou escondido há vários dias.
            - O que houve com sua família, Hibisco – perguntou o Kobauski.
            - Numa noite dessas passadas, na hora do jantar, estávamos conversando e planejando nossa volta para Virtuália e Yah e Veh ouviram nossas conversas através da “caixa da aliança” que sempre fica ligada. Não sabíamos que ela podia ser ativada, à distância, no “viva – voz” lá pelo QG de Virtópolis. No dia seguinte o HZZY veio aqui com um pelotão de soldados reptilianos e os levaram.
            - Pelotão de soldados reptilianos – perguntei.
            - Isso mesmo, Seu Lê. A segurança de Virtópolis é feita pelo exército de reptilianos comandado pelo HZZY. Eles destruíram todos os ciborgues e usam de violência extrema e... – Beijo foi interrompido por Kobauski:
            - Seu Lê, tenho certeza que não foi Kolina quem tomou frente nisso. Ela deve ser prisioneira de alguma conspiração. Vamos para a nave mãe e subir à órbita de Terra II. Levaremos o Hibisco conosco!
            Dito e feito. Em trinta e um segundos estávamos na órbita do planeta e Kobauski fez uma reunião através de uma teleconferência holográfica 3D e decidiu, após ver através de mini-câmeras espiãs, enviadas com antecedência, que Terra II estava sobre o domínio de terror de Yah, Veh, HZZY e Saile. Saile é o sacerdote maior da religião criada usando Yah e Veh como divindades vivas, poderosas e ameaçadoras.
            - Vamos ter que usar da força para colocar ordem neste planeta. Primeiro vamos até onde está o Juliano e a família Flores – vamos numa nave mediana camuflada -, e resgatá-los.  Depois vamos colocar trinta e um pelotões de soldados em mininaves de combate, camufladas, em cada ponto estratégico do planeta. Irei eu e Seu Lê diretamente no QG de Virtópolis em uma mini nave comum como quem não sabe de nada, porém, antes de lá chegarmos, toda a capital de Big-Brasil e o QG estarão cercados e monitorados por naves de combate camufladas. Pelo que pude observar o casal de cientistas não fez com que as tecnologias de Arret fossem aplicadas em Terra II. Portanto, vai ser fácil dominá-los usando o fator  surpresa! Agiremos em trinta e um minutos! Vamos nos preparar!

            Trinta e um minutos depois, já com Juliano e todos os Flores em segurança numa nave mãe na órbita de Terra – II:
            - Vamos pousar no pátio em frente à entrada do QG, major!
            - Já estamos descendo, senhor – respondeu o major.
            Tão logo a mini nave pairou, a trinta e um centímetros do chão, e descemos, ali estavam Yah, Veh, e uma tropa de seguranças reptilianos. Yah disse ao Kobauski, apontando-lhe um aparelho imobilizador:
            - O senhor é nosso prisioneiro! Não resista! Este planeta agora está sob nosso domínio!
            Eu fiquei quieto e observando a reação de Kobauski que levantou os braços com as mãos espalmadas e em cada dedo anelar de ambas as mãos um anel de guerra, perguntou:
            - É isto mesmo, cientistas seniores? Vocês se julgam deuses perante esses terreanos?
            - Pense como quiser meu caro, nós aqui somos realmente deuses. Não pretendemos retornar para Arret. Decidimos ficar por aqui e termos nosso próprio planeta e milhares de terreanos e reptilianos sobre nossos domínios – disse soberbamente o jovem cientista arretiano.
            Kobauski que continuava com os braços levantados bateu com uma mão na outra, como quem bate palmas, saíram da camuflagem uma legião de mini naves de guerra:
            - Senhores, baixem suas armas imobilizadoras e de destruição!  Imediatamente – gritou o Comandante com muita irritação na voz.
            Yah, Veh, e seus soldados não esboçaram reação nenhuma e abaixaram a cabeça em sinal de rendição.
            O sinal dado por Kobauski não foi só para as naves que o estavam guarnecendo, mas sim para todas as que estavam em Virtópolis, tanto as em solo como as no espaço aéreo. No restante do planeta continuavam de plantidão e camufladas.

            No QG de Virtópolis:
           - Yah e Veh quero que me digam onde está a doutora Kolina. Sabemos que vocês inutilizaram o chip de identificação e monitoramento dela, aquele  que é colocado em cada arretiano que nasce. Vocês sabem que posso usar métodos nada apreciáveis para obter essa informação. Portanto eu aconselho...
            - Eu falo Kobauski – disse Veh.
            - Pode falar, estamos ouvindo!
            - Ela é prisioneira do sacerdote- supremo Saile e HZZY na nave mediana,  aquela deixada por você aqui  neste planeta à serviços de Veh. Eles estão trazendo todos os sacerdotes e sacerdotes-mestres de todas as aldeias do planeta para um conferência que se dará depois de amanhã na parte da manhã. Já chegaram a maioria deles trazida em duas viagem pelo Saile e HZZY; esses sacerdotes estão acampados na cidade de Analogic, fronteirça de Virtópolis. O restante deve chegar amanhã à noite e se hospedará em Virtópolis – disse Veh passando toda a informação.
            - Yah e Veh, vocês traíram  a confiança que depositei em vocês e... – Kobauski foi interrompido.
            - Comandante, com licença, posso lhe falar em particular – falou Etevaldo com o semblante misterioso chamando seu pai para um reservado e Kobauski me chamou para participar.
            - A nave que está com Saile e HZZY foi localizada no oriente médio e está se preparando para vir para Virtópolis, mas ... mas ...
            - Fale logo filho! “Mas” o quê?
            - O corpo de Kolina foi achado por um pelotão nosso em restos de ritual religioso. Ela estava pregada, em dois esteios de madeira de lei cruzados, pelos tornozelos, pelos pulsos, sem as vísceras, olhos, mãos e pés. Em cima estava uma placa, que traduzida, queria dizer: Morte aos demônios!
            - Até demônios foram criados por essa religião, meu filho! Não podemos permitir que esses sacerdotes continuem a espalhar o medo e o terror, Etevaldo.
            - O que faremos, pai?
            - Amanhã à noite vão estar nas únicas cidades de Big-Brasil  – Virtópolis e Analogic -,   para a conferência na manhã do dia seguinte. Vamos retirar os poucos terreanos que estão por aqui e, que não estão envolvidos com essa religião e exterminar estas duas cidades. Hoje e amanhã vamos retirar   reptilianos dos subterrâneos das grutas e levá-los para o grande salão de pedra naquela caverna ao sul do oriente médio. Depois que acabarmos com estas duas cidades vamos levá-los àquele planeta que descobrimos e que tem tudo para os reptilianos viverem bem.
            - Vamos leva o HZZY, comandante – perguntei.
            - Não, seu Lê! Ele vai ficar aqui com os sacerdotes! Terá o mesmo castigo.
            - Filho, comece agora as buscas pelos reptilianos e as retiradas dos terreanos destas duas cidades. OK?
            - OK, Comandante! Amanhã até meio dia as cidades estarão à sua disposição.
            - Outra coisa, filho, mantenha Yah e Veh trancados à ferros e separadamente. Serão julgados quando retornaremos a Arret. Todos os terreanos e os soldados reptilianos deverão passar pelo desmemorizados antes que os sacerdotes cheguem em Virtópolis. Nossas naves devem voltar ao sistema de camuflagem. Quando eles chegarem à noite vão encontrar tudo como se não tivesse acontecido nada. Nós vamos para a estratosfera e aguardar a hora para  livrarmos Terra II desse terror.

          Tudo aconteceu como planejado. Todos os reptilianos foram levado das profundezas para a grande caverna. O terreanos que estavam em Virtópolis e na pequena Analogic foram levados às aldeias de onde foram subtraídos, após passarem pelo desmemorizador.
            Toda a esquadra de Kobauski estavam na estratosfera e exatamente aos trinta e um minutos do novo dia o comandante autorizou o uso de um artefato que em segundos fez com que as duas cidades de  Big-Brasil fossem riscadas da paisagem.
            Ao amanhecer daquele dia e sobrevoando o local onde estava a ilha:
            - A ilha Big-Brasil está coberta por uma lâmina de  água do oceano, Kobauski falei-lhe.
            - Isto já era previsto seu Lê mas, em alguns anos, terrestres, ela voltará à tona. Surgirá e voltará a submergir de tempos em tempos até se firmar, novamente, na superfície. Isto só vai acontecer daqui há  uns mil anos terrestres – explicou o Kobauski.
            - Major Klausky vamos entrar com nossa nave e as outras duas, com os  reptilianos, no wormhope que nos levará para a constelação de Fornalha; deixaremos esses seres no planeta que descobrimos naquela constelação. O restante da esquadra entrará no wormhope  que o levará para Arret. Daqui há três hora e trinta e um minutos terrestres nos encontraremos em nosso planeta!
            - OK Comandante!

            Após entrarmos no wormhope , no refeitório da nave-mãe nave-mãe, falei ao Kobauski:
            - É a primeira vez que faço refeição numa nave viajando nesse sistema arretiano – falei ao meu amigo de Arret.
            - As viagens intergalácticas, feita neste sistema, são rápidas, seu Lê mas, hoje vai demorar pouco mais que trinta e um minutos e dará para relaxarmos  – disse-me o Comandante.
                    - Onde fica a Constelação de Fornalha, Kobauski - perguntei-lhe.
                     - Fica próximo à Órion; está localizada no HUDF que traduzindo do inglês quer dizer: "Campo Ultra Profundo Hubble".
            - O que farás com os cinco reptilianos que vieram conosco de Arret? Eles são muito mais evoluídos do que os que viviam nos subterrâneos!
            - São dois casais mais a HZZX, certo? Colocarei um casal no norte e o outro no sul do novo planeta. HZZX ficará com cento e oitenta e quatro reptilianos no equador. Os mais fortes sobreviverão. É assim que se começa a população em um planeta que é desabitado, seu Lê!
            - Poderia me dizer se na Terra foi assim – perguntei-lhe
            - Sim, com certeza!
            - Pretendes voltar algum dia em Terra II, Comandante?
            - Sim  seu Lê, daqui a uns três mil anos terrestres e espero encontrá-la livre de qualquer vestígio daquela doutrina adotada por Saile e apoiada por HZZY. Mas, outras doutrinas surgirão Veremos quando retornarmos à Terra-II – respondeu-me o arretiano.
            - “Veremos”... você disse? Estarei junto depois de três mil anos?
            - Com certeza, meu amigo. Não vou te dizer agora mas, estará eternamente conosco. Ver-nos-emos sempre já que estarás vivendo em Virtuália!
            - Vivendo em Virtuália? Eu não estou entendendo Kobauski! Eu... – nossa conversa foi interrompida:
            - Chegamos ao sistema planetário da estrela Yphis na  constelação de Fornalha, Comandante!
            - OK Klausky, vamos descer primeiro os que vão ficar no norte, depois no equador e por último os do sul!
            - Certo senhor!
            - Podemos descer sem preocupação, seu Lê. A atmosfera já foi estudada e é tão propícia aos nossos organismos quanto à de Arret. Lembre-se que não podemos levar sequer uma sementinha deste bio sistema, certo?
            - Já sei disso, amigo! Só o fato de estar nessas viagens e conhecendo esse universo para mim basta! É como se fosse um sonho!
            - Não podemos demorar por aqui. É só desembarcar os que ficam e voltarmos para Arret, OK Major?
            - OK Kobauski!
           
            Após deixarmos todos os reptilianos em seu novo planeta um súbito sono apossou-se de mim, talvez ocasionado pela atmosfera do planeta. Fui para meus aposentos na nave-mãe e dormi por alguns minutos  até que:
            - Seu Lê, o comandante te espera na sala de comando – disse-me um oficial.
            Na sala de comando:
            - Seu Lê, não fomos para Arret! Voltamos para Terra II. Com a destruição da superfície, daquelas duas cidades  de Big-Brasil, aflorou uma inigualável mina de ouro monoatômico que estava sob uma jazida de minério de chumbo. Vamos colher amostras e levar para uma detalhada análise em Arret. Talvez tenhamos que vir bem antes dos três mil anos até aqui.
            - Você falou:..."até aqui...", então já estamos em Terra II?
            - Sim! Olhe pelo visor, Big-Brasil já está firme na superfície e já tem gente habitando por aqui.
            - Mas, Comandante, só se passaram doze horas desde que daqui saímos – ponderei.
           - Não se esqueça que fomos e voltamos por um Whormhope – respondeu-me Kobauski.
            - É... tens razão; eu esqueci deste detalhe!
         - Somente eu, o comandante e um cientista desceram na ilha perto da jazida descoberta pelos aparelhos da nave-mãe:
            - Peguei apenas trezentos e dez gramas para análise, Comandante; isto bastará!
            - OK tenente Fuisky! Então podemos ir. Vamos analisar esta amostra em Arret. Já estamos há muito tempo longe de nosso planeta e ... – interrompi o Kobauski:
            - Olhe Comandante! Tem terrianos vindo em nossa direção. Veja como trajam roupas sofisticadas! Parece gente que saiu de filmes antigos de personagens da bíblia terrestre!
            Ao se aproximar os terreanos falavam:
            - Saile! Saile! Saile!
            Kobauski imobilizou à todos, menos o que parecia ser o chefe daquelas treze pessoas e pediu:
            - Tenente e Lê, levem esse senhor para a nave. Vou desmemorizar o restante e desacordá-los!
            Na sala de comando da nave o terreano prostou-se no chão e falou:
            - Saile! Saile, você voltou como prometeu! Saile e o perverso HZZY , quando foram embora numa carruagem celestial de fogo no dia  em que choveu fogo e enxofre na ilha, prometeu voltar e voltou. Ó terrível HZZY não nos faça mal!
            Kobauski nada falou apenas mostrou ao terreano o aparelho desmemoriador, acionou e o flash fez o ancião perder os sentidos.
            - Vamos devolvê-lo à ilha e voltar para Arret, seu Lê!
            Não teci nenhum comentário, apenas balancei a cabeça afirmativamente e o segui em companhia do tenente.
            Em Arret, à sombra de uma caramboleira cujos frutos eram, quando maduros, vermelhos cor de sangue, eu e o Etevaldo conversávamos:
            - Pois é seu Lê, HZZY e Saile saíram de Terra II antes das duas explosões e não foi em uma nave arretiana. Foi em uma nave com propulsão à combustível nuclear. Essas naves eram usadas pelos reptilianos que expulsamos lá do sertão de Virtuália. Lembras?
            - Sim, eu me lembro! Será que eles também estavam em Terra II?
            - É bem possível, seu Lê! Eu e meu pai tínhamos a suposição de que os reptilianos dominam a tecnologia de viajar em wormhope.  Hoje já não temos mais dúvidas. Meu pai e eu  vamos  fazer um estudo para localizarmos os dois por esse universo à fora. Afinal, foram eles que executaram a doutora Kolina naquele ritual macabro.       
               - Se eu puder ajudar é só me contatar, ok?
            - OK seu Lê! O senhor está pronto para ir para o sítio do Nhô amanhã cedo?
            - Sim, meu amigo! Estou com muita saudade daquele pessoal de Virtuália.
            - Daqui a pouco papai vai chamar-nos para o jantar de despedidas, aliás,  ele já deu um toque no meu comunicador portátil! Vamos lá?
            - Vamos sim Etevaldo, mas é cedo para jantar, não é?
            -  Antes vamos ter uma reunião para o julgamento de Yah e Veh, seu Lê!
            - Esse julgamento eu não posso perder de jeito nenhum. Qual poderá ser a pena a ser aplicada a ele – perguntei a Etevaldo.
            - Vão, com certeza, ser desmemorizados e  nos seus chips de identificação acrecentado , em cada um, o código que os itentificarão como nocivos aos de sua raça. Viverão a servir em alguma mina de ouro monoatômico de um planeta qualquer deste universo onde tenhamos minas desse metal.
            - Os gananciosos já tinham tudo no auto escalão de Arret mas, a cobiça é um mal universal, seu Lê.
            - Sabias palavras, meu amigo!
            - Vamos então, seu Lê?
            - OK!

            Na manhã seguinte às seis horas da manhã, entre duas pitangueiras, um flash e um portal se abre:
            - Até a próxima Kobauski!
            - Até logo, seu Lê! Não de esqueça de que se precisar é só me contatar, OK?
            - OK, meu amigo!

            Saí do portal e ele se fechou.
            Respirei fundo e falei:
            - Como é bom aspirar o ar puro aqui do Vale Virtualiano do Rio do Peixe. Vou viver aqui para toda a eternidade desta vida irreal. Meus pensamentos foram interrompidos por  dois longos relinchos:
            - Bom dia Bittencourt! Você continua gordo, pangaré! – passei a mão no pelo viscoso do cavalo do Nhô e comecei a rir de mim mesmo e falei:
            - Ah! Ah! Ah! O que diria meus amigos me vendo dar “bom dia à cavalo”?
            - Ei seu Lê, mai u qui ocê tá fazenu tão cedu aqui nessi meu mundim?
            - Bom dia Nhô, meu velho amigo! Eu agora vou ficar um bom tempo por aqui, ou pelo menos, até ter uma certeza.
            - É deveras, Misifiu? Si ocê vai demorá pur aqui nóis vai fazê um cantim confortávi procê, Misifiu!
            - Eu já pensei nisso, Nhô! Vou chamar nossos amigos e fazer um mutirão. Em dois finais de semana trabalhando aos sábados a gente constrói, OK?
            - Intão tá intão, Misifiu! Mai vamu si aprocheganu i tomá café mai ieu, acabei di cuá. Tem bolu di mandioca, pão, mantêga, mamão i sucu di manga ispada qui ieu sei qui ocê gostcha!
            - Vamos lá então “Véi”!
            Respirei profundamente vendo aquele céu azul e a beleza de Serra Madre e pensei:
            - Ah! Estou no meu paraíso!

Continua em 06/07/2013:
CAFOFO “CHIQUE”
         

Um comentário:

  1. Para entender este texto tu tens que ir lá no início dos textos. Com o passar da leitura dos primeiros textos é que irás entender -
    cronologicamente -,este e os outros, até o final, ok?
    Se quiseres contatos eis meu e-mail:
    lecinof@gmail.com

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