ARRET
A NOVA MORADA
O Casório
A patroazinha, após as festas de final de
ano, me disse:
- Não vou mais esquentar a cabeça com
lojinha de especiarias culinárias. Vou dar de presente para a Ana Paula que
trabalha comigo, neste negócio, há cinco anos!
- Se é isso que você quer e, está decidida,
eu farei toda a tramitação. Primeiro você faz a rescisão da Ana Paula e só
depois você transfere tudo para ela – instruí a desencantada empresária.
- Ana vai casar em meados de março com um
fornecedor nosso e, este será nosso presente para ambos. Já que me aposentei
este mês, dedicarei, exclusivamente, o resto
de minha existência a ti e a nossa família! – falou a Rô olhando-me
fixamente.
- Mais do que te dedicas? Isto que é
presentão! Retribuir-te-ei com quarenta dias de férias, ou seja, dez dias no
sítio do Thiago, como ele já prometera e autorizou, mais trinta dias na praia
de Salinas no litoral paraense. Vamo-nos a partir de vinte e seis de Janeiro
próximo.
- Que ótimo! Em março temos que
estar aqui na cidade, pois seremos os padrinhos de casamento da Aninha com o Wellington,
ok?
- Então está resolvido! Vou encerrar
uma auditoria dia vinte e cinco de Janeiro e só voltarei à ativa depois do
casamento da Ana Paula. Deixo os preparativos para as nossas férias contigo,
pois vou ter que dedicar tempo integral para eu estar liberado em tempo hábil.
Vinte
e seis de Janeiro, sábado, oito horas da manhã; dentro da GMC 1955:
- Tudo pronto, Rô?
Tudo! É só colocar os cintos de
segurança e rumarmos para o sítio perto do parque ecológico de Ibitipoca! –
respondeu-me.
- No dia trinta e um de Dezembro, último,
quando passamos por aqui... – fui interrompido:
- Eu me lembro! Vamos parar , pelo
menos, dez vezes até chegar ao sítio,
não é?
- Sim! Estamos de férias e com
tempo. Vamos ver as mudas de atêmia que plantamos. Você concorda?
- Claro! Não precisava perguntar; eu
também quero ver como elas se desenvolveram –
respondeu-me.
No primeiro riacho paramos perto de uma
goiabeira silvestre e minha cara-metade espantada me disse eufórica:
- Olha Lê, lá está a primeira que plantamos.
Meu Deus, como ela se desenvolveu!
- Como é gratificante ver que cooperamos com a
flora e a fauna, não é meu amor – com os olhos marejados disse-me a
sentimental esposa.
- É mesmo! Esta nós plantamos a trinta
metros do riacho e ela está agora com quinze centímetros. Lembra que fomos
reduzindo a distância ente as plantas e os cursos de água?
- Sim claro! Foi no “olhômetro”, mas
foi assim!
Quando
chegamos a uns três quilômetros da estrada do sítio, fomos até as últimas três
mudas; esta cerca de cinco metros do riacho:
- Viu Rô? Estas estão com quase vinte
centímetros e estão mais vistosas!
- É mesmo! Quanto mais perto dos
cursos d’água, melhor se desenvolvem.
-A natureza é sábia. Veremos quais
frutificarão primeiro e a qualidade dos frutos.
- É mesmo, mas teremos que esperar
um bom tempo – pensativa falou-me a Rô.
No
sítio só eu e minha esposa. Só daqui a dez dias é que meu filho virá com sua
família. Até o caseiro foi dispensado. Thiago deu-lhe vinte dias de férias -
dez dias o funcionário quis vendê-los.
Liberdade
total e merecida. Eu, a Rô, o silêncio da humanidade, o som do ribeirão, o
cheiro do mato, a sinfonia dos pássaros, as noites estreladas e límpidas. O que
mais faltava? Nada! Nem tempo para desfrutar de tudo.
Como
sempre, às cinco horas acordei. Deixei a Rô esparramada na cama king size e fui
à espreguiçadeira da piscina e lá soltei
meu corpo; fiquei a olhar o céu. Um brilho passava acelerado rumo ao nascente e
não é meteoro porque parecia ser guiado por alguma inteligência, pois parava
abruptamente e depois acelerava.
- Só não acredita quem não quer, mas que
eles existem, existem!- pensei alto.
- Em breve estarei rumando para Arret com
meus amigos. E por falar neles, como andarão os preparativos para a viagem?
Como será que...
- O que aconteceu seu Lê? Precisa de ajuda
– perguntou-me o delegado Carabina Doze quando me viu parado com a GMC 1955 de
capô levantado e olhando o motor.
- Obrigado, Carabina, mas não aconteceu
nada. Pensei ouvir um barulho estranho. Deve ter sido só uma pedra que bateu no
cárter do motor.
- Esta estrada que vem de
Realópolis, passando pelo subdistrito de Bispo cardeal, indo para Virtuália, às
vezes tem pedregulhos soltos. Como sabes é proibido, por lei municipal,
asfaltá-la. Este local é preservado pelo IVTA – Instituto Virtualiano de Total
Preservação. Por aqui transitam muitas espécies de animais silvestres – explicou-me
o delegado (se bem que eu já sabia de tudo).
- Tem razão o IVTA. Passo por aqui porque me
dá prazer ver tantos animais livres sem medo dos humanos e também porque... –
fui interrompido:
-
Já sei: porque é mais perto do “cafofô” do Nhô Antônio Benzedô; não é isso?
- Acertou
delegado!
-
Só que há “essas horas” ele já deve de estar saindo de casa para ajudar, o
Biliato e o Lezivo, a preparar as “comilanças” para o casório.
-
Casório? De quem, Carabina? – perguntei-lhe.
-
Do Paulinho Goró! Vai dizer que não sabia?
-
Não, não sabia. Quanto à vida particular o Goró é muito reservado –
respondi-lhe.
-
Isto é mesmo, mas a noiva foi publicamente na rádio e falou:
“-
Eu estou aqui na rádio para estar anunciando que vou estar me casando com o
Paulo Di Pauli domingo dia vinte e sete de Janeiro doze horas. Estou convidando
todos para o casório, na capela do CMV, onde vamos estar recebendo a
cumprimentação.”
-
Obrigado por avisar-me Carabina! Vou acelerar a GMC e pegar o Nhô saindo para a
cidade!
-
Passei em frente ao sítio e vi que tinha luz acessa. Ele deve de estar lá,
ainda, porque vi o Bitencourt pastando perto do ribeirão e, eles, com certeza
irão para Virtuália na carroça!
-
Tá legal! Vou acelerar e, se mal lhe pergunto: - o senhor está indo aonde?
-
Para Bispo - Cardeal! Ligaram para mim em minha residência falando que viram o
chupa-cabras na periferia daquele subdistrito ontem há “essas horas” e que já
matou cinco cachorros – respondeu-me o Carabina Doze.
-
Ok, Carabina! Precisando é só me solicitar!
-
Podes crê, seu Lê!
Perto
do sítio do Nhô Antônio, quinze minutos depois, eu toquei a buzina da GMC.
-
Ah! Dei sorte, ele ainda não atrelou o Bitencourt na carroça – pensei e,
realmente, lá estava ele na cozinha passando o café.
-
Bom dia, seu Lê! Qui bão qui ôce chegô. Ieu tava ti isperanu, pois nóis vamu sê padrim du Goró. Num vai dizê qui num
sabia si foi ôce memu qui garantiu qui ielis iam fica juntu!
-
É mesmo Nhô! Foi eu quem incentivei esse casório, ah! Ah! Ah!
-
Quem diria que o Goró, de bebum inveterado passaria a empresário e agora um
homem sério e formador de família.
-
Ôce, misifiu! Ôce falô, iscrivinhô i aconteceu, eh! Eh! Eh! Eh! Ôce sempri
apareci na hora certa. O café tá prontu i tem: broa, queju frescu, mé, mamão, melância,
ovu mixidu cum erva e sucu di romã! Podi si servi, misifiu!
-
Café da manhã cinco estrelas, Nhô! Como o senhor conseguiu suco de romã - indaguei-lhe.
- Si
alembra das sementi qui ôce mi troxe a muntchu tempu?
-
Sinceramente não me lembro “véi”!
-
Poizé, nem ieu mi alembrava qui joguei ielas lá na mata fechada pertu da
nascenti du ribeirão. Ostru dia fui atrais di uns nhambu qui vi vuandu prá lá e
vi umas romãzera bem grandi e carregadinha di fruta. Coí argumas e fiz sucu.
Ficô danadu di bão; cada sementi era cuberta pur muntchu líquidu vremeiu!
-
Ah! Tô me lembrando! Eu trouxe umas romãs da casa da minha mãe lá da
capital. O meu filho mais velho plantou dessas mesmas sementes no sítio dele.
São descendentes da romãzeira lá de Muriaé-MG, do jardim da Dona Amélia. Como o
senhor conseguiu fazer o suco, Nhô?
-
Ieu ixplicu, seu Lê: ieu distrinchei as fruta; dibuiei as sementi i coloquei
eielas num panu limpim i fui apertanu qui nem um torniqueti. Aí, fui ripitinu
issu até inche esta jarra. Num ponhei nem açúca. Porva i senti qui maraviá – falou
estendendo-me uma caneca cheia de um líquido avermelhado. Ao prová-lo:
-
Ahhhhh! Nhô, veio à minha mente as tardes quentes de Muriaé quando saboreávamos
dessas frutas. Eram: eu, Angelim, Ciro, Djalma...
-
Eh!Eh!Eh! É bão si alembra das coisa boa, né patrão?
-
Não resta dúvida, meu amigo.
Vinte minutos depois:
-
Vô atrelá o Bitencourt na carroça; ôce podi dexá a vremeiona drentu du garpão;
arrumei lugá prela lá!
- Obrigado,
meu amigo! Só vou pegar um despolpador de frutas e um multiprocessador
profissional que eu trouxe para o Paulinho incrementar o negócio dele.
-
Taí u seu presenti di casamentu, eh! Eh!Eh!
-
Coincidência, coincidência, Nhô, ah! Ah! Ah!
No caminho da cidade:
-
Onde será a festa depois do casório, Nhô?
-
Vai sê na casa du seu Zé das Frô – respondeu-me.
-
Nos fundos do terreno do cemitério?
-
Ué seu Lê, ôce si isqueceu qui a Cindy Corbéia é prima du Zé das Flô? I qui a
famía deie é us únicu parenti vivu deia?
-
É mesmo, “véi”, eu havia me esquecido, mas, Nhô, será que o pessoal vai lá ao
cemitério para o casamento e a festa?
-
Us convidadu, qui são us amigu vão, seu Lê, podi di tê certeza. Dus amigu, só
quem naum vai intra na festa é u Bitencourt, eh! Eh! Eh! - incrível, mas quando o Nhô terminou
essa frase o pangaré deu um longo relincho e parecia entender o que foi falado.
Na
cidade, na casa do Juliano, sete horas;
-
Bitencourt, vô dexá ôce aqui dibaixo desse carváio. Tem grama a vontadi, vô te sortá
da carroça, mais ôce vigia iela, tá bão?
Despois ieu ti tragu um bardi di água i umas ispiga di mio verdi, tá
bão? – o velho cavalo deu um relincho longo e outro curto e
o Nhô prosseguiu:
-
Êta cavalu bão, quantu mis véi mais ispertu!
Pegamos os presentes e adentramos no
cemitério:
-
Seu Lê, Nhô, que bom que já chegaram, nós já estávamos preocupados - falou o
Juliano.
- Bom
dia Juliano, cadê o Beijo, seu Flôres e o resto da família – perguntei-lhe.
-
Eles estão enfeitando a capela. Nós, ou seja, eu, Biliato, Lezivo, a Xerequéia
e o Delfino, ficamos para preparar a festa. Tá quase tudo pronto: os espetos de
carne de boi, frango e Java-porco, as saladas de legumes; arroz de alho e
carreteiro; bolo; salgadinhos e doces. Só faltam fazer os sucos e as caipirinhas!
-
Eu farei os sucos – antecipei.
-
Ieu as caipirinha – disse o Nhô.
- Beleza
– disse o Biliato – então mãos à
obra!
- Vou
deixar os presentes onde, Juliano – perguntei.
-
Deixe na varanda da sala. Já tem um monte, de presente, que chegaram – respondeu,
pelo Juliano, o Lezivo.
-
Bah tchê! Acho bom tu te apressar que tu e o preto velho são os padrinhos no
casório!
-
Tens razão Gaúcho, mas em uma hora os sucos estarão prontos e na geladeira –
respondi-lhe.
-As
caipirinha tamém – falou em seguida o Nhô. – Tá bom tchê, vou ascender a churrasqueira.
Dez horas e trinta minutos na capela do
CMV, ouvem-se a marcha nupcial. Paulinho, os padrinhos, madrinhas e o padre Orestino
Treviso esperavam a entrada da virginal Cindy.
Todos, na capela
pequena e lotada dos amigos do futuro casal olhavam quando a pesada e antiga
porta rangeu e Cindy lá vinha sendo trazida pelo Zé das Flores ao som da
inesquecível obra prima de Gounod.
Tudo
corria normalmente e o padre fez a habitual pergunta:
- Se tem alguém contra essa união que
fale agora ou se cale para.. – o vigário foi
interrompido por um nojento barulho:
- Arrôut!
- Ohhhhh... – foi o murmúrio geral quando olharam para a porta.
- Caramba! Será o chupa-cabras – pensei ao ver aquela figura entre o umbral da porta da
capela contrastando com o brilho do sol da rua.
- Por favor, responda quem é você? Tens
alguma coisa contra essas duas pessoas -
perguntou o Orestino.
A
medonha figura percorreu o corredor até a metade da capela e com voz quase
gutural tentou falar:
- Eu... ic ... ic ... escutei barulho
de música de casório e ...ic ... ic... queria ... – não terminou a frase e:
- Vem cá vivente! Quem tu pensas que és
prá interromper o casório do meu amigo Paulinho – era o Gaúcho que, pegando o pinguço e beiçudo galego, pelo
pescoço, levou-o para fora e prosseguiu:
- Bah tchê! – tu interrompeste o
casório e meu serviço de churrasqueiro. Vi quando tu entraste cambaleando no
cemitério. O relincho do pangaré do Nhô me chamou a atenção.
- “Me” larga... ic ... ic... “me” solta
que eu vô... blááááááá...
- Barbaridade! Que nojo cuera! Tu tá
mais fedorento do que um zorrilho e quase que vomita nas minhas bombachas – o sujeito não respondeu, foi cambaleando e sentou-se
embaixo de uma mangueira e ali ficou num profundo sono etílico. E só então o Gaúcho
prestou atenção no sujeito:
- Ala bucha! Que cuera feio, tchê!
Parece um catariana”, tem jeito de ser galego, mas não dá para ver como ele é
embaixo de tanta imundície. Coitado, tá com uns arranhões profundos nos braços
e no rosto. Vai ficar aí, quieto, até acabar a festança. Depois vamos descobrir
quem ele é. Tenho que cuidar da churrasqueira.
Terminado
a cerimônia do casório, todos foram para o varandão da casa dos Flores e, não
contive a curiosidade e perguntei:
- Cindy, porque você quis casar na
capela do cemitério? Qualquer moça preferiria casar-se na matriz da cidade?
- Seu Lê, os únicos parentes vivos que
eu estou tendo moram aqui na casa do zelador do CMV; os que não estão mais vivos,
também, estão aqui, só que enterrados!
- Meus parabéns, você é uma mulher de
caráter e corajosa. Seja feliz e faça o Paulo feliz. Conte comigo no que
precisarem – falei-lhe.
- Eu sei disso seu Lê, e obrigado por
colocar o Paulo no meu destino!
- Cindy, você vai continuar na
prefeitura – perguntei.
- Sim, mas após as dezessete horas vou
ajudar meu marido nos espetinhos, vou cuidar dos refrescos, sucos e
refrigerantes. Porém, vou deixar a Associação das Solteironas Sem Opção do Vale
Virtualiano do Rio do Peixe. O estatuto não permite que uma mulher casada a
administre - explicou-me a Cindy e
nisto o prefeito se aproxima da secretária, agora casada:
- Meus parabéns, Cindy! Sejam felizes e
aproveite os trinta dias de férias. Tenho que ir, pois vou participar de uma
reunião com os outros prefeitos de nosso vale.
- Obrigada prefeito! Vou estar fazendo
o impossível para ser feliz – respondeu Cindy
- Um... hum! – pigarreei e fui falando:
- Dr. Jairo, quem ficará no lugar da
Cindy na “Sem Opções”?
- Será a Dona Elvicina Zero Kelvi. Ela
é concursada e estava gerenciando a Associação dos Cegos de Um Olho Só, no
subdistrito de Bispo - Cardeal
– disse o prefeito.
- É aquela solteirona carrancuda que
vive com problemas no baço, fígado e intestino – perguntei-lhe.
- É ela mesma! Sei que Dona Elvicina
não tem perfil para o cargo, mas é a única solteirona concursada do município, além
disso, tem um filho desempregado que mora com ela, e a nora está grávida. Ela é
uma ótima pessoa e uma das melhores “obreiras” da IEVV.
- Mas se ela tem esse filho o
estatuto... – fui interrompido
pelo prefeito:
- Ela nunca foi casada e, esse filho,
foi fruto de uma violência e...
– foi minha vez de interromper:
- Muito bem, prefeito, precisando de
mim é só solicitar-me!
- Sei disso, seu Lê, obrigado!
Por
volta das dezessete horas a festa se esvaziou; ninguém queria anoitecer naquele
local. Só ficaram eu, Nhô, o Gaúcho, os Flores e o bebum, que ainda dormia
embaixo da mangueira. Biliato e Lezivo foram abrir o Boteco dos Caldos e os
noivos foram para lua- de -mel num motel em Realópolis, foram no automóvel da
Cindy.
- Patrão Lê, está vendo aquele bebum
que está acordando, embaixo da mangueira –
perguntou Delfino.
- Estou! O Paulinho me falou que ele é
o Stephen Skov. Foram colegas de copo há muitos anos em Realópolis – respondi.
- Tu viste como ele está machucado,
tchê?
- Não, Gaúcho! Vamos trazê-lo para
comer alguma coisa e ao mesmo tempo conversaremos com ele!
- Como queiras, tchê! Olhe! Não
precisamos chamar o cuera, lá vem ele
– falou o Gaúcho.
- Bo...bo... boa ta...tarde eu...eu
queria...me desculpar pe...pelo...
- Esqueça Stephen, o Paulinho já te
apresentou para a gente! Vamos preparar um prato para você, mas antes, vais
tomar um bom e demorado banho, fazer essa barba e usar essa roupa que te dou – falou o Juliano que se aproximo de nós.
Meia
hora depois, um novo homem, pelo menos na aparência, adentrou na varanda,
saindo do banheiro:
- Melhorou muita a tua aparência
Stephen; venha comer que ainda tem churrasco e conta-nos a razão desses
ferimentos – falei-lhe.
- Dêti tê sido feridu pur argum animá
grandi! Foi onça, misifiu – perguntou o Nhô.
Continua
em: Stephen Skov
Para entender este texto tu tens que ir lá no início dos textos. Com o passar da leitura dos primeiros textos é que irás entender -
ResponderExcluircronologicamente -,este e os outros, até o final, ok?
Se quiseres contatos eis meu e-mail:
lecinof@gmail.com